Após uma sempre brilhante vitória do F.C. Porto sobre o S.C. Braga por 4-0, fiquei algo aborrecido e decepcionado com a pobreza das posteriores conferências de imprensa. E se o Prof. Jesualdo Ferreira já nos habituou a um estilo algo monocórdico e insosso, o Prof. Manuel Machado utiliza normalmente um vernáculo muito mais entusiasmante, aperfeiçoado e, valha a verdade, quase imperceptível! Esperava eu por um enormíssimo assomo de demonstração de riqueza linguística e sai-me apenas um “Os números são muito expressivos”… Pobre, sr. Professor.
Passo a demonstrar ao Prof. Manuel Machado o que ele deveria ter dito, utilizando uma figura de estilo muito pouco utilizada na nossa gramática, que é a Auto-Citação-Imaginativa:
“De facto estes números, e não obstante a sua virtuosa expressividade, exacerbam a qualidade técnico-táctica do adversário, sendo que qualquer tipo de incursão da minha parte relativamente à justiça e acerto do marcador, seria um perfeito disparate e um momento de total infelicidade retórica. Os meus atletas deram o seu melhor neste fabuloso anfiteatro desportivo, contribuindo para chambrear o ambiente vivido por tão ilustre massa associativa e, devo felicitá-los pelo extraordinário contributo para tão pampanante festa futebolística.”
Assim é que era!
Passo a demonstrar ao Prof. Manuel Machado o que ele deveria ter dito, utilizando uma figura de estilo muito pouco utilizada na nossa gramática, que é a Auto-Citação-Imaginativa:
“De facto estes números, e não obstante a sua virtuosa expressividade, exacerbam a qualidade técnico-táctica do adversário, sendo que qualquer tipo de incursão da minha parte relativamente à justiça e acerto do marcador, seria um perfeito disparate e um momento de total infelicidade retórica. Os meus atletas deram o seu melhor neste fabuloso anfiteatro desportivo, contribuindo para chambrear o ambiente vivido por tão ilustre massa associativa e, devo felicitá-los pelo extraordinário contributo para tão pampanante festa futebolística.”
Assim é que era!
O PEIXE-OVELHA
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